quinta-feira, 16 de julho de 2009

Não basta abrir a janela



Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só cada um de nós, apenas como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse.
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
Alberto Caeiroiro

2 comentários:

  1. Lendo esse poema eu lembrei aqui do documentário Janela da Alma! Vc já viu?
    É muito legal! =]

    Bjoks

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  2. Oi, Debby! Não conheço, mas vou anotar a dica.
    Obrigada!

    Bjks ;)

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